terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tem coisas que só a tequila faz por você

(ou reatando o namoro!)

Alguns meses longe do atual (que por um tempo foi ex) me fizeram bem, aproveitei. Mas uma hora a cabeça volta no lugar (de onde nunca deveria ter saído) e resolvo, após uma noitada de dor de cotovelo regada a muita tequila, rodar os bares da cidade enquanto o dia quase amanhecia, jurando que iria encontrá-lo de braços abertos para me receber de volta.

E não é que encontrei? Tudo bem, Não foi bem de braços abertos... Na verdade, ele estava muito bem acompanhado. E com muita gente. Acho que ele tirou este dia pra chutar o balde, entende? Aquele dia que você resolve esquecer que a ex-namorada (no caso eu) existe? Pois é! O encontrei muito regado de qualquer coisa com um alto teor alcoólico, mas não tive dúvida: da porta do buteco, que já estava quase fechando, o chamei muito discretamente: “ Ô (fulano), vem aqui!!! Preciso falar uma coisinha com você! “Nesta altura eu já não me importava em estar descalça e descabelada, claro! E em alto e bom tom continuei: “ O que aquelazinha ali está fazendo ao seu lado?!

Neste momento, o tal (fulano) recuperava-se de sua bebedeira e tomava a sábia decisão de me tirar do bar, ao menos amenizando a ressaca moral que, provavelmente, eu teria no outro dia. Ao mesmo tempo, o amigo (da onça) que me levou naquele bar, provavelmente por perceber que mesmo sem a menor condição, eu seguiria “de noite, eu rondo a cidade, a te procurar...”, surgiu numa tentativa de socorro, sem êxito, diga-se de passagem.

Como se não bastasse, um conhecido íntimo (beeem íntimo) meu estava na mesma mesa que o fulano, com o mesmo teor alcoólico no sangue, e veio reatar conversas desenvolvidas comigo desde o término entre eu e o (fulano)...aff... é muito azar...!!!! É claro que o (fulano) não sabia e nem deveria saber de nada!!! Pronto! O circo estava armadíssimo, como nunca. Apenas me recordo do ex empurrando o outro, o amigo tentando separar, eu tentando me manter em pé chorava e tentava convencê-lo que ainda o amava...

De alguma forma acho que ele se comoveu com tamanha demonstração de amor, rs, saímos daquele lugar, não me lembro muito bem como, mas posso garantir que, daí pra frente, eu e o ex nos entendemos muito bem, deixando o amigo da onça (que injustiça, rs!!!) resolvendo a situação armada...

Ah! E claro: aquelazinha ali se tratava de uma das melhores amigas do fulano, e por muito tempo, quando se encontravam, ela perguntava o que ele ainda fazia com a menina baixaria...ui!!!

Ass.: aquela-que-ainda-namora!

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